Durante os anos de formação académica aprendemos a dar valor ao Curriculum. Aquele documento quase mitológico que, por magia, nos vai conseguir garantir o cargo de sonho.

Ao longo dos últimos meses atualizaste o teu CV? Ótimo! Um documento bem estruturado que represente, sumariamente, aquilo que tu podes oferecer a uma organização é vital. Agora diz-nos: ao longo dos últimos meses trabalhaste nas tuas competâncias transversais?! Falamos das soft skills – aquelas que fazem parte da comunicação verbal e não verbal e que te colocam no mapa.

“Skills are broken down into two categories: hard and soft skills. Hard skills involve specific knowledge and abilities: For example technical proficiencies, mathematics, data analysis, etc. Soft skills focus on attributes and personality traits. These have to do with your emotional intelligence and behavior: communication, problem-solving, and flexibility to just name a few.” (in Huffington Post)

A massificação do modelo “CV”, conjugada com o crescimento de redes sociais profissionais como o LinkedIn, resultam na valorização acrescida do documento em si em detrimento das características sociais que, em última instância, são o cartão de visita de todos os cadidatos a qualquer tipo de função.

Nesse sentido, no momento em que preparares a tua próxima entrevista, não te esqueças de colocar as tuas competências pessoais, sociais e emocionais nos lugares cimeiros da lista de afazeres – vai valer a pena!